sexta-feira, 4 de abril de 2014

Inveja. A vida é bem mais que isso!

Eu tenho lido alguns blogs aleatoriamente, mas ainda não me sinto segura para comentar e manifestar a minha opinião até naqueles que considero os mais interessantes.
Fora os amigos, não sinto vontade de "conhecer" ninguém, nem estabelecer uma "rede de contatos", ou coisa do tipo.
É bom assim, porque me sinto livre e muito a vontade para manifestar minhas opiniões sem medo de ficar mal com alguém ou de decepções com um julgamento injusto. Embora eu acredite que isso é inevitável...

O que eu tenho percebido, e até me cansa, é a quantidade de pessoas que gastam seu tempo acreditando que são vítimas da inveja ou qualquer defeito dos outros. Tem até blog com patuá e pimenteirazinha na sua interface!
Se pensarmos assim, jamais seremos capazes de problematizar o cotidiano e o jogo de interesses em que estamos envolvidos.

Claro que eu acho que a inveja e a maldade existem!
Mas quem não tem defeitos graves nesse mundo ???
Porque os piores defeitos são sempre os dos outros? Como se o mundo tivesse que ser complacente só com os nossos... Por que será que escolhemos com quem somos mais compreensivos e aqueles que com quem seremos totalmente indiferentes?

Não me superestimo a ponto de achar que todo mal que me ocorre é fruto da inveja alheia. E acho um pouco infantil dividir o universo entre bons x maus, virtuosos x cretinos. E eu, é claro, estaria entre os paladinos da educação! E é muito óbvio também que eu, e os meus, não formamos um bando de cretinos!
As pessoas são bem mais complexas...
Pessoas boas erram e pessoas más nos surpreendem, às vezes. O que nos aproxima ou nos afasta de uma pessoa está além dessa dicotomia bom x mau, mas um conjunto de valores e interesses em comum.

O que eu penso é que se a gente se concentrasse bem mais nos nossos defeitos e em como trabalhar o nosso caráter do que ficar apontando nos outros, teríamos mais resultados.
Afinal, todo mundo tem defeito, né!

E eu, tenho uma preferência tremenda pelas pessoas que estão mais concentradas nas suas próprias vidas.
Estas, são as melhores!

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